sábado, 18 de dezembro de 2010

Supernatural – 06×09 – Clap Your Hands If You Believe

supertopo Supernatural   06x09   Clap Your Hands If You Believe
Essa 6ª temporada de Supernatural tem sido uma montanha russa, cheia de altos e baixos. Não gosto de metáforas clichês como “montanha russa”, mas por enquanto ela expressa com clareza o momento pelo qual a série está passando. Em nove episódios, a temporada já teve seus pontos altos, mas também aqueles bem baixos, uns loopings e até os momentos neutros, onde o carrinho plana devagar (antes de despencar).

Clap Your Hands If You Believe, felizmente, foi um dos pontos altos. Teve tudo o que Supernatural sabe fazer de melhor: referências, humor, suspense, uma história estranha e bizarra e mais uma inserção de seres mitológicos cuja existência nunca cogitamos no universo da série: fadas! O episódio não avançou em nada a trama principal, mas foi o único filler da temporada (e olha que para apenas nove episódios, a taxa de fillers está alarmantemente alta) que não me fez revirar os olhos de descrença. Foi divertido. Foi legal. Foi bom.

O episódio todo foi uma grande homenagem à extinta série Arquivo X, que por nove temporadas e dois filmes intrigou fãs com casos paranormais não explicados que iam de abdução ao satanismo. Em Supernatural, o episódio começa com uma suposta abdução de um garoto e marcas estranhas em um milharal. A abertura, mesmo com uma música diferente da clássica do Arquivo X, foi muito semelhante à do programa original. E Misha Collins (o Castiel) que é feliz, já que faz parte do elenco fixo (presente na abertura), mas raramente aparece em algum episódio. E se o episódio já foi bom sem o Cas, imagina com ele.

Dean e Sam vão investigar o sumiço de pessoas em uma cidade, e vários moradores acreditam que sejam abduções. Menos uma senhora, que diz serem fadas. E foi só depois de Dean ser “abduzido” e “usado” pelas criaturas que exatamente a menos possível das teorias (como se as outras fossem remotamente críveis) se confirmou: as tais criaturas são mesmo fadas. Fadas tentando cobrir seus rastros com luzes, discos voadores, sinais nas plantações e liderando um grupo de fiéis que acreditam em ETs para poder manipulá-los a seu favor. O problema é quem convocou-as ali e o que elas querem.

Um relojeiro com Parkinson faz um trato com um leprechaun que lhe envia um exército de fadinhas viciadas em creme para trabalharem em sua relojoaria em troca de – e ele só viria a saber disso depois – seu primogênito. Por um lado, uma história séria de pacto. Por outro, foi hilário ver as fadas (que na verdade são pequenos homenzinhos) trabalhando nos relógios e bêbadas de creme.

Se conseguirem nivelar a montanha russa e manter o clima de Clap Your Hands If You Believe, a temporada ainda tem chances de acabar de maneira digna. Se não, só resta o medo.

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